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- Beto, minha cunhada e cunhado vieram me visitar e fomos então dar uma olhada lá na obra…
lá pela tantas começaram a dar sugestões de como poderia ser assim ou poderia ser assado…. bom, olhei para minha esposa e ela olhou para mim, demos um sorriso um para o outro e respondemos…
"Agradecemos a sugestão, mas nós achamos que, na real o Beto sabe muito mais o que precisamos do que nós mesmos…. ele nos fez pensar em coisas para nossa vida que nunca havíamos pensado antes e soube conduzir o projeto para incluir todas essas coisas… então prefiro ficar mesmo com as soluções do Beto…
Agradecemos e, afinal, como diz o Beto: a casa é para nós morarmos, né? Não os outros… rsrs.
E isso o Beto conseguiu nos mostrar muito bem!"
Vou te contar, mas antes preciso me apresentar:
Sou Beto Guimarães, arquiteto formado pelo Mackenzie, 1997, São Paulo, atuo com projetos e obras há 35 anos, tendo como característica marcante o lado criativo e detalhista. Participação em centenas de projetos tendo como destaque a Revitalização do Mercado Municipal de São Paulo (o Mercadão) e o DOM Restaurante. Como professor, por 12 anos atuei na renomada Panamericana Escola de Artes e Design e atualmente tenho meus cursos voltados para Criação e conceituação de projeto, uso do SketchUp no padrão BIM e marketing voltado para arquitetos e Design de Interiores. Criei também o Vivência Design com cursos em São Paulo, Berlim, Copenhagen e Milão.
Quanto ao Briefing, eu devo ter aprendido igual a você: de uma forma geral se resumia em um programa de Necessidades e legislação. Mas, é nítido que hoje isso é muito pouco para orientar um projeto.
Então, assim fazia meus projetos: Briefing > Criação > Projeto > Palpites de Clientes e "a sua turma" > e eu defendendo as minhas escolhas de projeto com unhas e dentes…. rsrs
Contudo, na prática dos anos, percebi que havia coisas muito mais importantes do programa de necessidades e legislação. Na verdade, a relação das pessoas é o verdadeiro motivo para que se construam coisas e as pessoas vivem ali e nem sempre, ou melhor dizendo, nunca tem a menor noção da importância do espaço nas relações humanas.
Durante muitos anos fiquei com esse estranhamento mas sem achar uma solução… somente em 2018 quando fui para Copenhagen na Dinamarca é que veio a solução!
Como os escandinavos estão muito a nossa frente em vários aspectos fui pesquisar e descobri que no Briefing eles é bem mais abrangente, inserindo também aspectos psicológicos e sociais.
Com isso eu acabei por adotar em meu briefing 5 áreas principais e ele passou a ser muito mais completo pois inclui também o que realmente é mais importante nos projeto: os momentos de "olho no olho", os momentos em que nos sentimos conectados com o outro de uma forma íntima e aquecida... quando levamos essas questões no Briefing levamos também a nossos clientes um outro olhar para como viver nos espaços e o quanto isso é mais importante que todo o resto...
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